Ao fim da tarde fomos buscar Jady à escola e fomos
até ao parquinho.
Estava diferente, havia uma feira, mais
propriamente uma feira de artesanato.
Jady sentou-se na primeira mesa que viu e puxou o
caderno para fazer os trabalhos de casa, ela vinha entusiasmadíssima da escola.
Ouvi gritar “Bé, és mesmo tu, Bé?”
Para nosso espanto fomos encontrar Meg por ali.
Meg – Bé!? Por aqui? O que fazes por aqui?
BeAz – Eu é que pergunto, como vieste aqui parar? Está
tudo bem contigo?
Depois dos abraços.
BeAz – Vamos nos sentar? Parece que temos muito para
conversar.
Depois de apresentar Jady como minha filha.
Meg – Muito me contas! Estou a ver que foi uma lua de mel
muito ativa. Então e Rufus, como está?
BeAz – Não estava programado mas aconteceu. É uma menina
muito doce. Rufus conheceu uma cadelinha da raça dele e apaixonaram-se. Não
passavam um sem o outro. O dono dela propôs deixarmos lá o Rufus para poder acasalar
com ela. Mudamo-nos para Willow Creek e cá estamos. E tu o que contas? O que tens feito?
Meg – Olha, virei-me para o artesanato. Sempre me
fascinou estas coisas, vou de terra em terra, monto uma feirinha e divulgo os
trabalhos dos artesões desta forma. Tenho vendido muito bem e aproveitado para
viajar, conhecer terras.
BeAz – Isso é muito bom.
É muito importante fazermos o que gostamos.
Meg – Mas conta-me, e tu, o que tens feito?
BeAz – Olha, o tempo de gravidez foi todo dedicado a
Jady. Depois foi acompanhar o crescimento dela até agora que começou a
escolinha. Enquanto isso, pintei e escrevi livros como sempre gostei de fazer.
Meg – E daqui para a frente?
BeAz – Não tenho nada planeado.
Meg – É fácil, abres uma loja e vendes os teus livros e
as tuas telas.
Joseph – É isso mesmo, eu sou da mesma opinião, já tinha falado
nisso. Acho uma boa ideia.
Convidámos Meg para jantar. Jady cansada deitou-se
cedo.
Meg – Então e tu, Joseph, como vai essa fama de cantor.
Joseph – Nem me fales. Era muito bom enquanto vivia uma
vida independente mas depois comecei a sentir falta do sossego e de estar só
com BeAz. Não podia ir a lado nenhum sem a multidão me cercar. Anunciei a
cessam da minha carreira e agora só canto no duche. Ahahah!
Meg – Alguma ambição para o futuro?
Joseph – Eu sempre gostei de ajudar os outros. Na escola
sempre fui bom em medicina. Cheguei até a tirar o curso de médico mas nunca
exerci. Tenciono recuperar isso agora.
BeAz – Muito me contas!
Joseph – Tencionava dizer-te mas acabei de tomar a decisão
de o fazer.
BeAz – Ah, bom!
Meg – Bem, já se faz tarde, vou andando. Amanhã já
partimos para outra cidade.
BeAz – Partimos? Ah, claro, desculpa, nem me lembrei de
perguntar pelo Gustave, como está ele?
Meg – Bem, também alinhou comigo e temos viajado juntos,
claro, e com o artesanato às costas. Mas adoramos o que fazemos, sobretudo
viajar.
Despedimo-nos de Meg e fomos descansar.
(Para quem quiser conhecer o Diário da Meg, é só clicar. Eu adorei. E agora que falei, bateu uma
enorme saudade! Vejam, vale a pena!)
A semana acabou, Jady estava tão entusiasmada com a
escola que hoje, sábado, levantou na mesma cedo.
BeAz – O que te deu, menina, para levantares cedo e
acordares todo o mundo?
Joseph – Fez ela muito bem, pois temos de sair cedo.
BeAz – Como assim?
Jady – Surpresa!!!
No espaço de uma hora estávamos em frente a uma galeria. Joseph meteu a
chave na porta e abriu-a.
Jady estava pasmada e repetia vezes seguidas “que
lindo” que lindo”
Eu, igualmente pasmada, olhava em volta sem
perceber o que se estava a passar. Joseph pegou na minha mão e entregou-me a
chave:
Joseph – Pega, é tua, espero que tenhas muitas vendas e que
te divirtas a fazer o que gostas.
Com a lágrima nos olhos dei um abraço forte a
Joseph.
Jady virou-se para mim de braços abertos:
Jady – Anda cá mãe chorona, tu mereces.
E deu-me também um abraço apertado.
Joseph tirou algumas fotografias para a publicidade da abertura da loja.
Eu comecei a sentir-me ansiosa.
Jacy também quis tirar uma fotografia.
Joseph disse que não era tudo e fomos ao andar de
cima.
Jacy foi a primeira a chegar e tratou logo de
arranjar alguma coisa para comer.
Joseph – Neste andar tens uma cozinha, um quarto e uma casa
de banho para se precisares de descansar e comer alguma coisa.
Joseph fez o almoço e almoçámos por ali mesmo.
No domingo fomos ao Parque Flor da Magnólia. Jacy divertiu-se bastante.
Acho até que fez um amiguinho pois não deixava de falar no rapazinho
chamado Alexandre que brincou toda a tarde com ela.